quarta-feira, 8 de julho de 2009

Casa nova: Os preparativos finais

Depois de muita, muita luta com as pinturas e principalmente uma grande luta com os móveis, já podemos respirar com mais calma.

Actualmente a casa já esta possível de ser habitada a qualquer altura, visto que o essencial já está feito. O quarto já está totalmente montado, a sala já tem mesa e cadeiras, a cozinha já tem electrodomésticos.

Infelizmente, neste momento começámos uma nova luta, os candeeiros!

Não é que o candeeiro da sala e o da casa de banho estão a dar mais luta do que deveriam? Mas estejam descansados que haveremos de ganhar!

Depois de vencer esta luta, venham lá os caixotes com os nossos pertences para começarmos a rechear mais a casa.

Esperamos que gostem das fotos:

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Novos vizinhos

É sempre bom descobrir que o mundo é muito pequeno.....

Numa das esperas pelos senhores das entregas, resolvemos ir tomar o pequeno-almoço num dos cafés mesmo em frente à nossa casa.

Entramos no café, fizemos o nosso pedido e sentamo-nos na mesa ao pé da janela. Até aí tudo normal.

Quando já nos estavam a servir o pedido, a Angie olha para trás para a zona da maquina de café e repara num poster e nuns troféus que estavam numas prateleiras.

Primeira reacção: - “Olha! É o poster do Formiga?!”

Untitled-2 Entre nós comentámos que o café só poderia ser ou de familiares do Hugo(*) ou então de amigos muito próximos dele.

Após este nosso comentário, a senhora que estava atrás do balcão, perguntou se conhecíamos o seu filho. Dissemos que sim e que inclusive já jogamos com ele e também contra ele.

Achámos piada à 1ª reacção da Senhora: - “São jogadores do Sporting?”

Tranquilizamos a Senhora e dissemos com muito orgulho que éramos jogadores do Bando de Irmãos (viste André, dissemos BI com orgulho).

E assim se deu inicio a uma conversa animada com o pai do Hugo que estava à entrada do café a ouvir a conversa.

Este momento levou-nos a recordar as várias situações que tivemos com o Formiga, quer durante os jogos, quer no intervalo dos mesmos. A malta adorava ouvi-lo a contar as suas peripécias fora de Portugal.

Será que esta a bater a saudade de voltar a jogar?

(*) Hugo Domingues aka Formiga, jogador de paintball do Sport Lisboa e Benfica e também da equipa London Nexus, foi considerado em 2005 o 4º melhor jogador de paintball da Europa. Ele é e será sempre uma referencia para qualquer jogador nesta modalidade.

terça-feira, 7 de julho de 2009

As aventuras do mergulho...

Na semana passada foi dia do Alex experimentar mergulho de escafandro. Desde que se iniciou no snorkeling que ansiava por fazer mais e experimentar ir um pouco mais longe, tendo até já pensado em comprar um fato de neoprene e barbatanas para dar mais segurança e conforto no mar. Assim no último dia dos namorados a Angie ofereceu-lhe um baptismo de mergulho com escafandro, que finalmente foi marcada para a semana passada.

IMG_1124 A hora de encontro era às 13:15 mas nós chegámos lá por volta das 11:30. Decidimos dar uma voltinha pelo porto de pesca para acharmos a loja da Cipreia, a empresa responsável pelo baptismo de mergulho. Depois de algumas voltas acabámos por encontrar o local mas como já era quase hora de almoço, e não convinha comer muito tarde, por causa da saída para o mar, decidimos procurar um local para comer na zona do porto, numa das tasquinhas típicas.

Chegada a hora combinada lá chegámos à Cipreia para descobrir que estava tudo atrasado e só devíamos voltar passado 1h. Aproveitámos para dar mais uma volta pela marina e ficámos só a conversar e curtir o sol que se fazia sentir.

Finalmente aproximou-se a nova hora combinada e lá fomos de novo para a Cipreia. Lá ficámos a conhecer as outras pessoas que iriam fazer também o seu baptismo de mergulho e começou a distribuição dos fatos de mergulho. Logo aí começou o meu stress… Recebi um fato de tamanho S, o que estranhei, mas experimentei-o na mesma. Realmente cabia lá dentro, embora tenha ficado logo com um sentimento de aperto quando o fechei. Na altura pensei que seria apenas do calor que se fazia sentir nos vestiários…

IMG_1140 Após sairmos dos vestiários recebemos o briefing de segurança e saímos para o mar. O mar estava picado e a viagem foi bastante batida, o que no início foi divertido, pelo menos enquanto o barco ia em movimento. Fomos para uma zona de Sesimbra em que o mar estava um pouco mais calmo, pois era uma região mais protegida das agruras do mar. As pessoas começaram a sair para a água e pouco a pouco foram fazendo o seu baptismo com sucesso.

IMG_1157IMG_1174 Entretanto a Angie começou a desesperar com o ondular do barco e ficou muito mal disposta, acabando por alimentar os peixinhos várias vezes…

Finalmente chegou a minha vez de mergulhar e comecei por fechar o fato de mergulho… e aí começaram os meus problemas… De novo o sentimento de grande aperto na barriga e no peito apoderou-se de mim e não me deixava respirar. Mais uma vez pensei que fosse do fato, embora o mesmo não me estivesse fisicamente a limitar a capacidade respiratória. Stressei um pouco mas segui em frente e comecei a colocar o cinto de chumbos, que tem de ficar bem apertado, e fiquei ainda mais stressado com a respiração. Por fim fechei o capuz do fato, coloquei os óculos de mergulho com vista afunilada e comecei logo a hiperventilar… Parei por um segundo para me acalmar, desapertei o cinto e retirei o capuz, abri um pouco o fato no peito e voltei ao normal. Como não me apetecia não fazer o mergulho voltei logo à carga, pensando que debaixo de água aquele sentimento desapareceria, e voltei a vestir tudo, coloquei o colete com o escafandro e atirei-me para a água, segundo a Angie a entrada na água foi feita à profissional.

IMG_1181 IMG_1184 Já dentro de água, estava nitidamente a hiperventilar, não dava para descer confortavelmente e por isso eu e a instrutora decidimos tentar retirar o capuz, para retirar o sentimento de claustrofobia. Esta decisão ajudou imenso mas criou outro problema, a água estava fria… demasiado fria para eu aguentar ir aos 7m de profundidade sem o capuz. Voltámos a tentar fechar o capuz mas voltou a dificuldade em respirar.

IMG_1191 IMG_1197 Enfim, o que dizer, é nestes momentos que se descobrem coisas sobre nós que desconhecíamos. Ainda vi o fundo do mar, não me fazia confusão, mas o aperto gerado pelo fato apertado deixou-me claustrofóbico e preferi não colocar a instrutora e eu próprio em perigo, abortando a descida. Voltei ao barco e retirei o fato todo para recuperar a respiração só para acabar por ficar mal-disposto com o ondular do barco… por fim já éramos uns 3 ou 4 a alimentar os peixinhos ao mesmo tempo… Curioso também que nunca tinha enjoado num barco…

Pensando melhor sobre o assunto, já não é a primeira vez que sinto um aperto na respiração quando estou em sítios muito apertados, simplesmente nunca tinha experienciado estar tão fechado dentro de algo, por isso ter sido apanhado de surpresa… É um sentimento muito forte, apesar de nunca ter perdido o controlo da situação é sempre frustrante descobrir uma limitação do nosso corpo.

Ficou a vontade de experimentar de novo, mas será preciso alguma terapia de habituação ao ambiente do fato de mergulho para vencer esta claustrofobia. A Angie já esta a pensar em formas de darmos a volta a esta questão e ela acredita que mais cedo do que espera lá vou eu outra vez dar um mergulho no mar de Sesimbra, possivelmente acompanhado (!?!?).