No passado dia 19, fomos um dos felizes contemplados a assistir ao casamento da Joana e do Miguel. A cerimónia foi em Lisboa e depois fomos para Vila Franca de Xira para o Copo d’água.
Não se esqueçam que depois queremos ver as fotos do Safari no Krugger Park (que inveja!) e de Bazaruto…
Ainda no tema das nossas férias, gostaríamos de vos falar de um restaurante que fomos no nosso ultimo jantar em Aljezur.
O Restaurante L-Colesterol, foi-nos recomendado através de uma pessoa conhecida que tem lá casa e por várias pessoas neste mundo da internet.
O Restaurante fica na estrada entre Aljezur e a Carrapateira, num armazém pintado de branco, por isso quem não sabe o que anda à procura, o restaurante acaba por passar despercebido.
A parte interessante deste restaurante é que como está inserido na terra do peixe e do marisco, distingue-se curiosamente pela carne.
A nível de decoração/apresentação, a diferença e originalidade são as grandes apostas e acabam por ser o chamariz da casa. O tecto é de madeira, tal como as mesas, as paredes são amarelas e cor-de-laranja, repletas de retratos coloridos, formando um ambiente de descontracção. Apresenta-se também com uma musica ambiente bastante agradável e seguindo o ritmo folgado de quem se deleita à mesa, sem se impor e sem incomodar.
Começámos a nossa refeição com um queijo de cabra no forno, que estava simplesmente divinal, sendo que mais tarde o queijo foi literalmente derrotado pelos cogumelos recheados.
Pedimos como pratos principais, secretos de porco preto com arroz de farinheira e bife com manteiga, alho e pimenta. No menu existia também a possibilidade de escolha: Lasanha vegetariana, lombo de porco, picanha, pastas diversas, etc.
Nesta refeição o que nos surpreendeu bastante foi o arroz de farinheira, que estava mais que delicioso e o bife parecia manteiga ao ser cortado.
A acompanhar este repasto, pedimos uma sangria de espumante, até à data foi a melhor que já bebemos.
Para acabar a refeição dividimos um doce da casa, que como o nome indica não tem nada a ver com os doces da casa que geralmente existem nos restaurantes. Este doce da casa era composto por uma fatia de bolo de chocolate negro com uma bola de gelado de nata, com amêndoas cortadas e chocolate negro quente por cima.
Adoramos este restaurante e ficou decidido que este passou a ser um ponto de paragem obrigatória nesta zona.
Podemos mesmo dizer que o restaurante faz mesmo jus ao nome que tem, é mesmo puro Colesterol.
Lembram-se quando informamos neste pequeno espaço, que em Setembro iria chegar o 3º elemento a esta casa?
Pois bem, chegou na passada 3ª feira e já corre pela casa toda.
Apresentamos a nossa gatinha Nori.
Estávamos muito divertidos a jantar no restaurante do Francisco, quando um dos clientes apareceu com um gatinho cinzento, tipo azul russo, no colo. Ficamos muito curiosos e perguntamos pelo gato. Se era vadio, se era macho ou fêmea e se estava para adopção. A resposta foi que era um macho e que possivelmente já teria um dono, mas que no pátio das traseiras do restaurante estava a irmã dele, para adopção.
Fomos investigar e lá estava ela, a dormir muito calmamente num banquinho.
Foi amor à primeira vista, a gatinha levantou-se, deixou-se pegar ao colo e mesmo no colo já queria brincadeira.
Ficou combinado logo na altura que quando voltássemos de férias e se ela ainda estivesse por adoptar que ficaríamos com ela.
Quando chegamos de férias, ligamos a perguntar pela gatinha e como tanto desejámos, ela ainda não tinha dono.
Fomos comprar o necessário para a vinda de um gatinho e no dia a seguir já a tínhamos na nossa casa.
Como a Nori era uma gatinha vadia, ela já tomou o banho da praxe, pois nunca se sabe o que pode trazer com ela e também já aprendeu a ir ao caixote. Ficámos muito contentes por ela aprender assim tão depressa. Vamos ver se nos próximos dias ela se continua a portar tão bem como até agora.
A Nori é uma gatinha muito, mas muito brincalhona, curiosa e devido à idade, ainda um pouco trapalhona, mas sabemos que é algo que irá passando com o tempo.
Resta agora a ida ao Srº Drº, para por as vacinas em dia.
Ficam algumas fotos da nossa Nori!
Após uma semanita de férias pelas terras de Aljezur, infelizmente já voltamos ao activo, mas felizmente temos historias bastante giras para partilhar.
Dia 1 – Lisboa – Aljezur
A caminho do parque de campismo de Aljezur, fizemos a paragem obrigatória na praia de S. Torpes para fazer mergulho. Infelizmente o mar estava batido e a bandeira amarela hasteada e não foi possível fazermos nada. Decidimos seguir caminho para Almograve, para podermos aproveitar um pouco das pedras da praia que escondem sempre pequenos tesouros.
Já na praia de Almograve, observamos algo que não é muito habitual naquelas paragens, muito camarão nas pequenas poças deixadas pela maré-alta. Mas o que nos surpreendeu mais foi o comportamento dos ditos bichos. Se estivéssemos muito quietos, os camarões aproximavam-se de nós e iam limpando a nossa pele. Adorámos a manicure.
Dia 2 – Praia dos Montes Clérigos
Infelizmente esta praia tinha também a bandeira amarela hasteada, algo que nos perseguiu ao longo da semana, variando com a vermelha, o mar realmente estava bastante batido e o vento que se fazia sentir não ajudava muito. Ainda tentámos aproveitar a maré baixa para explorar a pedra da praia, mas após 1 hora tivemos de abandonar a nossa demanda, o mar estava bastante instável.
Voltámos ao parque de campismo e o que nos salvou foi a piscina. Bendito cloro!!!!!
Dia 3 – Odeceixe
Quando chegamos à praia de Odeceixe, tivemos mais uma vez um balde de água fria. Mais uma bandeira amarela. Nada que a malta se preocupasse, a maré iria mudar a qualquer instante e aí poderíamos tentar a nossa sorte nas pedras.
Os nossos instintos estavam correctos e quando a maré mudou lá vimos finalmente a bela bandeira verde. Toca de calçar os sapatos “maravilha” e lá fomos para as pedras.
Mais uma vez, deparamo-nos com muitos camarões e alguns caranguejos e ainda tivemos sorte, pois encontramos 2 estrelas do mar que tivemos de literalmente as esconder, para não serem levadas pelas pessoas que lá passavam a apanhar tudo o que mexesse.
Dia 4 – Estombar
Neste dia pensamos em fazer algo diferente, fizemo-nos à estrada e fomos para o parque aquático Slide & Splash.
Gostaríamos de realçar um episodio giro. À entrada do parque existe a possibilidade de os mais novos tirarem uma fotografia com a mascote do parque e com um dos papagaios. Uma das criancinhas que estava a entrar no parque gritou para a mãe:
- Mãe, Mãe! Olha uma gaivota tão gira!
Bem voltando ao que interessa, aproveitamos ao máximo todos os minutos lá passados. Mesmo quando anunciaram que o parque ia fechar, lá fomos nós a correr para descer mais uma vez nas “fofas”.
Como o dia estava um pouco ventoso, resolvemos ficar perto do parque de campismo, assim se não desse para ficar na praia poderíamos sempre voltar para trás e ir para a piscina.
Chegando à praia deparamo-nos com a bandeira vermelha. Como não poderíamos ir à agua ficamos só a curtir o Sol e a jogar umas raquetadas.
Dia 6 - Carrapateira
O dia seguinte acordou ainda mais ventoso e com algumas nuvens um pouco assustadoras.
Pensamos que talvez não fosse um bom dia para a praia e resolvemos fazer umas caminhadas pela zona da Carrapateira. A paisagem é linda de morrer. Somando a isto existem caminhos de terra em bom estado que percorrem quase toda a linha de costa, facilitando a visita. Pelo caminho descobrimos dois pequenos portos de pesca, no fundo de falésias muito pouco acessíveis. Apesar de parecerem estar abandonados, foi muito bom visitar estes espaços, pela beleza que oferecem e pela perspectiva única que esses locais oferecem.
Dia 7 – Praia dos Montes Clérigos – Arrifana
Foi mais um dia de praia com bandeira vermelha, demos boleia à Magda e ao Marcin para praia e estivemos lá o dia com eles. Nós conhecemos estes nossos amigos polacos, radicados em Londres, no segundo dia de campismo, enquanto preparávamos o jantar na zona dos grelhadores. Começou por um pedido de pimenta, no dia seguinte pediram pimenta de novo. No dia a seguir cedemos-lhes as nossas brasas e eles ficaram curiosos com os chocos que estávamos a comer. Claro que no dia seguinte lá estavam eles a preparar um choco. Claro que este foi o mote para uma conversa mais longa, que resultou em 3 ou 4 horas de conversa e outras cervejas frescas a fazer companhia. No dia seguinte voltámos a jantar juntos e a repetir a sessão de conversa. No seguimento destas conversas lá acabámos por ir fazer um dia de praia juntos. No fim do dia aproveitámos para beber umas cervejinhas à beira da praia e conversar mais um bocadinho. Após isto saímos da praia e fomos ainda até à Arrifana, para lhes mostrar a zona e a linda praia. Só para irritar, aí estava bandeira verde, os surfistas estavam todos a baloiçar na pranchas, sem nada para fazer… De novo, aí a vista é deslumbrante, estava um belo pôr-do-Sol.
Dia 8 – Aljezur - Lisboa
Foi com alguma tristeza que começamos a arrumar a tenda e o resto da tralha para nos fazermos à estrada para Lisboa.
Antes de irmos tivemos de passar na lojinha de artesanato de Aljezur e compramos mais umas peças para a casa nova.
Como no primeiro dia não tivemos muita sorte em S. Torpes, resolvemos passar por lá novamente e tentar a nossa sorte. Podemos dizer que foi espectacular. O mar estava calmo, sem vento e com a bandeira verde. Foi o tempo de ir buscar a tralha do mergulho e lá estávamos nós dentro de água morninha rodeados de peixes. Acho que eles nem se preocupavam com a nossa presença, pois quando nos aproximávamos da pedra eles continuavam a comer animadamente. Tivemos a sorte de ver robalos e tainhas de mar já com um tamanho bom para ir para a grelha.
