sábado, 28 de fevereiro de 2009

Sushi party em casa

Depois de acordarmos às 4 da manhã e irmos para a lota comprar o peixe… Quer dizer, não eram bem 4 da manhã, era mais perto das 10h e a lota era mais para os lados do Pingo Doce de Alcântara. Nós já tínhamos encomendado o peixe de véspera, por isso foi só levantar e pagar. Comprámos um salmão inteiro (5,44kg) e uma dourada, o peixe era muito fresquinho. A primeira ordem do dia foi preparar os filetes. Primeiro abrir o peixe em duas metades e limpar as partes gordas. Em seguida retirámos as espinhas e a pele. Faltava partir os lombos em partes mais pequenas e tínhamos os peixes prontos.




A segunda ordem do dia foi preparar o Shari, arroz japonês avinagrado. Primeiro lavámos o arroz para lhe retirar o pó de talco e alguma sujidade. De seguida deixámos o arroz de molho durante 30 minutos. A cozedura é feita com 1,25 partes de água para uma parte de arroz e inicia com lume forte em panela tapada, até a água ferver. Após este momento baixamos o lume para o mínimo e deixamos durante 20 minutos. Durante este tempo o arroz absorve toda a água, ficando a seco. No fim desse tempo desligamos o fogão e deixamos o arroz na panela fechada durante outros 20 minutos, para acabar a cozedura. Durante este tempo preparamos o Su, uma mistura de vinagre de arroz, açúcar, sal e alga kombu, que é o que vai dar sabor e estrutura ao arroz. Apesar de simples de preparar nós optámos pelo caminho mais preguiçoso e comprámos uma mistura já preparada para o efeito, da marca Kikkoman. Apesar de termos algum receio do efeito desta mistura decidimos arriscar e ainda bem que o fizemos, funciona bastante bem e não deu trabalho nenhum. Após os últimos 20 minutos retirámos o arroz da panela para um recipiente plano de vidro, tendo o cuidado de não usar o arroz que fica agarrado às paredes da panela. Seguimos a indicação do rótulo de Su, 3 colheres para 360g de arroz (nós pré-aquecemos o Su para que não houvesse choque térmico com o arroz) e usámos uma colher de pau para misturar o Su com o arroz, ao mesmo tempo que íamos arrefecendo a mistura, de modo a produzir o Shari, o arroz do Sushi.



Em relação ao Sushi em si, a primeira coisa que fizemos foi Temaki de salmão com queijo Philadelphia e cebolinho. Digamos que estavam tão bons que acabámos por fazer 4 de seguida…




De seguida fizemos vários rolos (makis), Futomakis (com a alga Nori do lado de fora) e Uromakis (com o arroz do lado de fora). Como ingredientes tínhamos salmão, dourada, abacate, manga, pepino, queijo Philadelphia, alface e sementes de sésamo e fizemos várias combinações entre os vários rolos que preparámos.
Preparámos também Sashimi (fatias dos lombos) e Nigiris (fatias diagonais da parte das caudas montadas num bolinho de arroz).
Em relação ao resultado, as imagens podem descrever mil vezes melhor do que nós conseguimos.


Para primeira tentativa em casa acho que tivemos muito sucesso. O resultado foi delicioso e no fundo, não é muito difícil preparar Sushi em casa. As partes de peixe que não foram usadas foram congeladas e até 1 mês podem ser usadas para sushi (desde que se descongele devagar, a seco) e depois disso podem sempre ser cozinhadas sem problema.
Ah, e já me esquecia, afinal não foi preciso encomendar pizza…


Outra coisa que me ía esquecendo, acompanhámos com uma garrafa de Herdade da Comporta branco de 2007, um vinho muito suave e frutado que foi óptima companhia para os sabores delicados do sushi.

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Adivinhem quem vai nadar com os peixinhos...

Não, não estamos a falar de calçar uns sapatinhos de cimento e dar um mergulho no Tejo, Mafia style... O Alex tomou o gosto do snorkelling nas nossas últimas viagens pela costa Alentejana, em especial nas águas quentes de Saint Tropez (leia-se São Torpes-Sines), e vai em breve fazer a sua primeira experiência de mergulho com escafandro na bela costa de Sesimbra.



Acho que basta esta imagem para revelar o fascínio do mar. Não há nada como pôr os óculos de mergulho e desligar dos stresses do dia-a-dia. É como dar um salto a outro planeta ou outra dimensão. A quem ainda não experimentou..... de que estão à espera?

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Peitos de frango com Parmesão e Presunto


Podemos iniciar esta mensagem descrevendo a nossa admiração pelo Jamie Oliver. Não seguimos os seus ensinamentos só porque há muitos Lemingues humanos a fazer o mesmo, seguimos o ideal culinário dele porque apesar de ser moderno, e até requintado, permanece fiel às bases da cozinha Mediterrânica que tanto adoramos. Confesso que temos mil livros de culinária em casa, e que os consultamos regularmente, e que procuramos novas receitas em vários locais, como a internet e TV, mas de vez em quando damos com mais uma receita nova do Jamie e acabamos por pensar sobre como é possível que ainda não tenhamos feito aquele prato...


Vamos à parte que interessa, nós encontrámos esta receita no podcast do Jamie, Ministry of Food, e pareceu-nos logo que tínhamos de a fazer o mais depressa possível. A receita é muito simples, como é apanágio da cozinha dele.

Começa-se por bater os peitos do frango até ficarem planos em todo o seu comprimento. Adiciona-se um pouco de tomilho por cima da carne e depois cobre-se com queijo Parmesão ralado. Por cima do Parmesão coloca-se um pouco de raspa de casca de limão (muito pouco) e tempera-se com pimenta.


A seguir tapa-se totalmente os peitos com fatias de presunto, de preferência, deixando uma margem de presunto maior do que o necessário pois ele vai encolher ao cozinhar.


Aquece-se uma frigideira com um pouco de azeite e quando esta estiver quente colocam-se os peitos com a parte do presunto para baixo. Deixa-se cozinhar durante 3 a 5 minutos, consoante a espessura da carne, e depois dá-se a volta, para tostar do outro lado. Espera-se 3 a 5 minutos de novo. Passado este tempo retira-se e coloca-se no prato. Antes de servir coloca-se umas gotas de vinagre balsâmico e de azeite por cima do presunto. Nós acompanhámos com uma salada temperada com sal, azeite e vinagre balsâmico e um vinho da região do Dão, Palha Malhada 2001. Foi uma refeição divinal, que recomendamos vivamente.
Deliciem-se com o resultado final.

Novo membro da família

No canto vermelho, com 3,9kg e 53,5cm de comprimento, temos o.......... Santiagooooo! No canto azul temos dois pais babados que se preparam para a maior sova da vida deles cada vez que ele decidir que eles já dormiram o suficiente para aquela noite...
Desejamos-lhe as maiores felicidades!

Sushi Class no Rock'n Sushi

Iniciamos este blog apresentando uma das nossas experiências mais recentes, uma aula de sushi. Antes de mais devemos confessar que somos fãs devotos de sushi (obrigado Mestre...), sendo frequente a nossa visita a restaurantes do género. Aliás, um dos nossos poisos mais frequentes é o restaurante Rock'n Sushi, em Alcântara. Foi por isso bastante lógico escolher esse local como ponto de iniciação à cozinha Japonesa que tanto nos agrada. Lá ganhámos coragem e inscrevemo-nos no dito curso.
Dia 24 de Janeiro, logo pela manhãzinha, chegámos ao restaurante, onde nos esperavam já a faca, a esteira e o belo do arroz.




Uma vantagem deste curso é que permite que participem duas pessoas por inscrição, uma faz e come e a outra apenas come, o que, convenhamos, já não é nada mau. Assim decidimos que o Alex fazia o curso e a Angie tomava notas e comia.

Resumindo, aprendemos a fazer Hosomakis, Futomakis, Uromakis, Sashimi, Nigiris e Temakis, ou seja, basicamente, os tipos mais comuns de sushi. Em termos técnicos aprendemos dois dos básicos da cozinha nipónica, fazer o arroz avinagrado, e cortar o peixe. Ainda deu para ver o Sushi Master a cortar um salmão inteiro num ápice.


Para primeira vez a coisa não correu nada mal:



Agora que já aprendemos os básicos estamos desejosos de começar a experimentar em casa. Nos últimos dias temos andado a juntar todos os ingredientes necessários e no próximo fim-de-semana vamos arregaçar as mangas, literalmente, e fazer a maior sushi party para dois que Portugal já viu! Ou então, encomendar pizza...