Caminhada Trilhos da Barragem

No princípio deste mês, foi com grande alegria que recebemos por parte da Ana Lourenço, um convide para participarmos na 1ª caminhada para angariação de fundos para a Fundação Portuguesa para o Estudo, Prevenção e Tratamento da Toxicodependência - Comunidade Terapêutica "Casa da Barragem".

Esta caminhada estava prevista para o dia 18, mas São Pedro não deu uma ajudinha e a caminhada foi adiada para o dia 25 de Abril.

Dia 25 de Abril, chegamos à Casa da Barragem por volta das 10:00 para assistirmos a uma pequena apresentação do percurso que iriamos fazer e também uma apresentação sobre a fauna e flora da zona. A apresentação foi feita pelo Engº. Sequeira e só nos resta dizer que dá muito gosto ouvir falar alguém que não só sabe do assunto como sabe dizer o que pensa sem se tornar condescendente. Fez lembrar ao Alex um professor que teve na Faculdade, o Prof. Fernando Catarino e no secundário, o Prof. Manuel Lima, ambos também referências e sumidades na área das Ciências da Terra e da Vida. Foi um gosto ouvi-lo!

A ideia inicial era a caminhada ter inicio na Casa da Barragem, mas por questões de segurança, começamos um pouco mais acima, na Malveira da Serra.

Lá fomos nós de carrito e quando paramos os carros para começar a caminhada lá estava novamente São Pedro a brincar connosco e caiu uma chuvita, mas nada que assustasse a malta.

Para começar uma boa caminhada nada melhor que uma boa subida, mas a malta continuava a não se assustar.

Íamos parando pelo caminho para ouvir as explicações do nosso guia, Luís Miguel, que, com grande conhecimento, lá nos ia explicando que tipo de flor era aquela muito gira, que arvore estava do outro lado, enfim um poço de conhecimento e uma simpatia de pessoa.

Vocês agora perguntam: Qual é a diferença entre uma acácia adulta e uma acácia jovem?

A folha é diferente!!!! Se tivessem ido sabiam a resposta…

Neste percurso também podemos observar uma raríssima espécie de feto que imita muito bem a folha da hera, uma preciosidade da serra de Sintra que se julgava perdida.

No caminho para a Peninha, fizemos uma pequena pausa para nos deliciarmos com uns burros que estavam à beira do caminho. Ainda foram brindados com umas maças, que alguns caminhantes lhes ofereceram.

Após esta pequena pausa lá começou a grande subida para a Peninha, passando claro, pela Ermida de S.Saturnino. Chegando ao topo da Peninha sabiamos que já estavamos perto da nossa grande pausa para o almoço nas Pedras Irmãs. Esta subida foi o primeiro grande desafio do dia, com uma inclinação acentuada e piso solto mas toda a gente portou-se à altura e aguentaram como campeões.

Quando chegamos às Pedras Irmãs já nos esperava um GRANDE almoço, preparado pelos membros da fundação. Dizemos GRANDE almoço porque foi de facto um GRANDE almoço.

Começamos com tostazitas com um paté de delícias do mar e ovo, estava mesmo uma delícia. Depois podíamos escolher entre sandes de carne assada ou sandes de pasta de atum, acreditem que foi mesmo escolha difícil, estava tudo divinal. No final do almoço ainda tivemos direito a tomar um café, foi um piquenique de reis.

Depois de termos a barriga cheia, começou a 2ª parte da caminhada em direcção à Pedra amarela.

Até meio caminho a coisa foi fácil, mas quando passamos os portões para o acesso à Pedra amarela e olhámos para cima… A subida para a Peninha parecia brincadeira de crianças.

Apesar da subida ter sido um pouco difícil, valeu a pena o esforço, no topo tínhamos uma vista divinal, conseguíamos ver a Peninha, o Palácio da Pena, o Guincho, se olhássemos bem ainda conseguíamos ver a nossa casa.....

Como diz o ditado popular, a descer todos os santos ajudam e mais uma vez não errou, começamos a descida para o último ponto da caminhada, a Barragem do rio da mula. Pelo caminho fomos novamente brindados por mais animais, neste caso uma borboleta verde, linda, e um lagarto bastante tímido… O raio do bicho não parava quieto.

Chegámos à Barragem por volta das 17:30, dando por terminada a nossa caminhada. Novamente por motivos de segurança, não completamos o caminho circular até à Casa da Barragem, apesar da malta ainda ter forças para fazer o resto do caminho! :D

Enquanto esperávamos pela carrinha que nos ia levar de volta, aproveitamos a pausa para conversar um pouco e para nos conhecermos melhor.

Nas conversas que existiam no grupo, havia uma que soava mais alto: Quando é que é a próxima caminhada?

Foi um dia em cheio, o querido do São Pedro só nos brindou com a chuva quando estávamos no caminho de volta para casa.

Queremos agradecer a toda a gente da Fundação, foram uns queridos, extremamente simpáticos e atenciosos......

Quando é que é o próximo??????

Beijos e abraços para TODOS!!!!!!!

Deixamos só mais umas imagens para fazer inveja aos que não foram. hehehe….

Pequena ausência…

Como devem ter reparado, ou talvez não…, já há alguns dias que não adicionávamos novos textos. A razão para isso foi que o nosso portátil de há mais de 4 anos decidiu esticar a perna, deixando-nos sem meios informáticos em casa.

No entanto, agora já temos um portátil novo, mais rápido, mais leve, com bateria que funciona e espero que nos dure mais 4 anos. Por isso, agarrem-se aos vossos bancos que nos próximos dias vamos adicionar uma série de textos sobre as nossas últimas andanças.

Só para terem um cheirinho do que aí vem (vá lá, não sejam marotos…), vamos ter uma receita de pargo moreno no forno, de uma caminhada em Sintra, da chegada dos vídeos de infância da Angie, etc. Voltem em breve para lerem as novidades.

E começa a espera…

Não é que após umas limpezas em casa da mãe da Angie descobrimos uma série de bobines de filme Super8, já consideradas perdidas, contendo grande parte da infância da Angie e respectivos irmãos?

Não levou muito a que se resolvesse digitalizar os filmes, para os preservar para a posterioridade. Neste momento os filmes estão ao cuidado da FNAC e vamos ter de esperar entre 20 dias a 1 mês e meio para ver os resultados.

A Angie anda em pulgas para voltar a ter as preciosas bobines e ver o resultado final em DVD. Esperemos que não leve muito tempo.

Nunca mais chega…. o Verão!

Queremos praia!

Hambúrgueres de salmão

Para quem segue este blogue, devem lembrar-se do salmão inteiro que comprámos para fazer uma sushi party cá em casa. Quem não se lembra/sabe pode visitar esse post mais abaixo neste blogue.

Pois bem, não é que o raio do salmão ainda não desapareceu do nosso congelador? Se a nossa memória não nos falha ainda a semana passada fizemos lombos de salmão com cogumelos e desta vez não queríamos repetir a dose. Com base nisso, o Alex teve uma ideia fantástica, fazer hambúrgueres de salmão. Começámos por fazer umas pesquisas para tirar ideias e depois foi por as mãos à obra.

Picámos cebola roxa, alhos, salsa, cebolinho e meio pacote de cream crackers e em seguida os filetes de salmão. Juntamos tudo dentro de um recipiente e adicionamos 1 ovo e sal/pimenta a gosto.

Quando a mistura ficou homogénea começámos a moldar os hambúrgueres, com a ajuda de um pouco de farinha.

Por fim colocámos uma frigideira ao lume com um pouco de azeite e foi só fritá-los até ficarem dourados de ambos os lados, mais ou menos 5 minutos.

Servimos os hambúrgueres ainda quentinhos acompanhados de penne cozida e salpicada com cebolinho fresco picado e um fiozinho de azeite.

Estavam deliciosos.

Brincadeiras ao final do dia

Apresentamos a nossa gata emprestada, a Filó.

A Filó é a gata dos nossos vizinhos. Como moramos num último andar, em águas furtadas, partilhamos o telhado com os nossos vizinhos, inclusive do prédio ao lado. É por esse caminho mesmo que a Filó nos visita, basta abrirmos a janela e lá aparece ela a soar o guizo e a miar, como se estivesse a avisar que vai entrar.

É sempre uma alegria quando ela nos visita, é uma gata com muita personalidade e bastante eléctrica. Há uns dias atrás comprámos um ratinho de brinquedo e ela adora fazer emboscadas e atirá-lo ao ar. A seguir a cambalhotas e piruetas ela vem sempre encostar-se a nós, num claro sinal de afecto.

A parte boa desta situação da gata emprestada é que nós só brincamos com ela e não temos as preocupações de um dono a tempo inteiro, seja com comida, saúde e afins.

A Angie já teve animais de estimação e apesar de algumas vezes eles nos darem dores de cabeça, são os momentos de brincadeira e de troca de carinhos que mais ficam na memória. A Filó é uma das que ficará sempre connosco, no catinho alegre da nossa memória.

Já decidimos que quando comprarmos a casa nova vamos adoptar um amigo de 4 patas, com pêlo curto e faça miau…

As bolas do Jamie

Nada melhor do que um belo jantar de sexta-feira, para começar muito bem o fim-de-semana.

Para ganhar um pouco de inspiração, consultamos o nosso guru culinário, o Jamie Oliver encontrámos mais esta receita bastante fácil no Ministry of Food, Almôndegas com Massa.

Num recipiente coloca-se a carne picada (1 embalagem) e junta-se 1 colher de sopa de orégãos, 1 colher de chá de mostarda, 1 colher de sopa de rosmaninho picado, 1 ovo e meio pacote de bolachas cream craker moídas quase em pó. Mistura-se tudo até fazer uma pasta homogénea e fazem-se as bolinhas consoante o gosto, nós preferimos o tamanho médio.

Aquece-se o azeite numa frigideira e fritam-se as almôndegas (mais ou menos 10 minutos), entretanto pode-se começar a cozer a massa. Nós escolhemos esparguete de massa fresca. Quando as almôndegas estiverem prontas colocam-se a repousar num prato. Entretanto picam-se 2 alhos, um molho de manjericão e, para quem goste, também um pouco de chili.

Na mesma frigideira em que se fritou as almôndegas, coloca-se mais um pouco de azeite e frita-se só um pouquinho o alho e o chili, só mesmo para ganhar um pouco de cor. Assim que o alho estiver no ponto junta-se o manjericão picado, 2 latas de polpa de tomate com pedaços e sal. Deixa-se ferver e juntam-se as almôndegas para ganharem o gosto do molho. Por fim mistura-se a massa com as almôndegas e o molho.

Depois é só ralar queijo parmesão por cima da travessa e servir. E já agora deliciarem-se com as almôndegas mais melhor boas, daquelas mesmo boas, e mais suaves e aromáticas que alguma vez já comemos.

Flower

Confesso que gostamos muito de jogos independentes, que não sejam simples réplicas renovadas de estilos criados há décadas. Nos últimos tempos temos conseguido encher a barriga com pérolas como Pixeljunk Monsters, Pixeljunk Eden, Linger in shadows, entre outros, graças à política da Sony para a PSN. No entanto tudo o que falei fica pálido quando em comparação com Flower. Neste “jogo” somos o vento que transporta pétalas de flores por campos verdejantes passando por botões de flores para os fazer desabrochar. Confesso que ficámos arrepiados quando começamos a jogar, é tudo tão belo e cheio de esperança, extremamente impressionante, sem dúvida um referência visual na PS3. Nada melhor para relaxar ao fim de um dia de trabalho.

Frakking good TV

Finalmente conseguimos ver os últimos episódios de Battlestar Galactica. Foi francamente estimulante ver produtores com a coragem de dar um final a uma história, nesta época em que os programas se arrastam mais do que deviam e acabam por morrer ao encherem os espectadores de tédio ao fim de anos e anos sem desenvolvimento. BG teve ainda o mérito de trazer para o prime-time temas tão polémicos como terrorismo, homens-bomba, sobrevivência, política civil e militar, entre tantos outros, de tal forma que quase se esquece que tudo se passa no espaço. Nesta série nunca se trataram os personagens como bons ou maus, preto e branco, todos são cinzentos, todos têm a sua razão e ao mesmo tempo ninguém a tem, criando a maior rábula sobre a vida moderna de maneira subtil e deliciosamente pervertida.

O final teve as suas surpresas, as suas vitórias e derrotas, revelações e confirmações, e no cômputo geral satisfez bem e fez jus à grande história que lhe deu origem. Pode-se dizer que no fim acabou por revelar uma boa parte de influência religiosa, equiparando-se às guerras espirituais entre católicos e muçulmanos mas com um pequeno twist… ambas as religiões tinham os seus anjos e Deus mas no fim percebe-se que ambos rezavam ao mesmo Deus, apenas com interpretações diferentes. Delicioso.

Para quem não viu, não subestimem BG como sendo apenas sci-fi. É a melhor série de TV dos últimos 20 anos, a nova referência em TV de culto.