quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Dicas para a máquina de fazer pão – MFP

Nos últimos tempos temos recebido muitos pedidos de ajuda para iniciação ao uso da MFP. Assim sendo, a pedido de várias pessoas, ficam aqui algumas dicas que poderão utilizar para domar o Bicho da MFP.DSC00154Na nossa opinião, antes de começarem a fazer as receitas que se encontram no manual da maquina, aconselhamos 1º a experimentar as farinhas pré-feitas, daquelas que é só misturar água. Estas farinhas já se encontram com bastante facilidade em qualquer supermercado. Existem as farinhas da Nacional (Pão Caseiro; Pão Rústico; Pão Completo), farinhas Branca de Neve (Pão Branco; Pão de Sementes e Pão de Brioche), farinhas da marca Continente, Jumbo, Lidl, etc.

Depois de ganharem confiança neste tipo de pão, podem começar a comprar farinha sem fermento, fermento de padeiro e glúten de trigo para produzirem as vossas próprias misturas e pães a gosto.

Nós aconselhamos a utilizarem o fermento de padeiro em pacote, já vem com a quantidade certa para 500gr de farinha. Este é o que utilizamos:clip_image002

O glúten é na realidade o elemento do trigo que o fermento usa para produzir gás e dar a elasticidade e leveza à massa. Normalmente as farinhas de trigo 65 e 55 (quanto mais baixo o número, mais fina é a farinha, quanto mais alto, mais integral) têm um baixo conteúdo em glúten e por isso convém suplementar para que o pão levede bem e fique alto e fofo. Nós colocamos sempre uma colher de sopa de glúten, sendo que quando utilizamos farinha integral colocamos 2 colheres. Atenção que existem pessoas com hipersensibilidade ao glúten.

Comecem por cortar a farinha pré-feita com farinha sem fermento. Por exemplo: 320ml de água, 250gr de farinha pré-feita e 250gr de farinha sem fermento. Para este exemplo podem utilizar um 1/2 saquinho de fermento de padeiro, 1 colher de sopa de sal e uma colher de sopa de glúten.

Depois é irem brincando com as farinhas que encontrem nos supermercados.

A base para o nosso pão é sempre a mesma: 320ml de água; 500gr de farinha; 1 pacote de fermento; 2 colheres de chá de sal; 2 colheres de sopa de glúten. Se quiserem/gostarem adicionem uma colher de sopa de azeite, para além de dar gosto também ajuda o pão a ficar mais fofo.

Nunca esquecer as regras básicas para fazer pão:

1º Não esquecer de encaixar a pá no fundo na cuba;

2º Colocar sempre os ingredientes líquidos em primeiro lugar dentro da cuba, e só depois se adicionam os sólidos. O fermento deve ser o último a ser adicionado, para não ficar em contacto com a água nem com o sal, evitando-se que entre em actividade antes do tempo pretendido. Por exemplo por cima da farinha colocar o sal do lado esquerdo da cuba e o fermento no lado direito;

3º Não abrir a tampa da máquina durante o tempo de repouso da massa;

4º O pão coze com a pá na máquina. Depois de o pão ter saído, já cozido, da máquina, é que retiramos a pá. Há máquinas que trazem um arame para puxar a pá de dentro do pão enquanto que outras não trazem este utensílio, mas consegue-se sempre tirar a pá depois de o pão estar feito;

5º Depois de a máquina apitar, sinalizando o fim da cozedura, deve-se retirar imediatamente o pão da cuba (não esquecer de tirar a pá se esta tiver ficado dentro do pão) para que este não ganhe humidade dentro da máquina. Depois de tirar o pão, este deve ser colocado em cima de uma rede para que possa arrefece;

6º Adicionem sementes ao pão integral! Não se esqueçam que se as incluírem na altura de amassar as sementes vão ficar na massa do pão, se as adicionarem depois da parte de amassar as sementes vão ficar na cobertura do pão.

Depois vamos colocando mais dicas, conforme nos forem pedidas.

E já sabem qualquer duvida, por favor perguntem.

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terça-feira, 5 de janeiro de 2010

8 Pontos

Em Dezembro a Nori fez 6 meses de idade, sendo que estava na altura ideal para ser esterilizada sem que houvesse problemas com o cio em Janeiro. Assim também se reduz imenso o risco de cancro da mama, que nas gatinhas é quase sempre fatal. A poucos dias do Natal, a Nori foi ao Sr.Dr., para fazer umas analises ao sangue e depois de verificarem que estava tudo bem, foi marcada a cirurgia para poucos dias depois.

A operação deveria ter sido bastante rápida, sendo que no final a única coisa que iria restar seria apenas 1 simples ponto, mas como nada nesta casa é normal, a Nori também não poderia ser normal. Segundo informações da médica, o raio da gata tinha os ovários localizados um pouco mais acima do que o normal, vá, quase a chegar à testa e a fazer comichão nos pulmões, para além disso o ovário direito tinha um corno uterino incompleto não ligando ao cérvix, ou seja era flutuante. Assim a médica teve de abrir mais a incisão para achar esse ovário e procurar outros defeitos de fabrico. Resumindo, foram 8 pontos, não para o País de Gales mas para a Nori.

A recuperação correu bastante bem, no próprio dia da operação ela chegou a casa e desatou aos saltos para cima da cama e do sofá e das cadeiras e dos puffs e para cima de nós… mesmo tudo o que a médica recomendou, sopas e descanso.

Durante 2 dias esteve com penso e este funil lindo:

DSC_2658 DSC_2659 Depois foi tirar o penso e a médica recomendou retirar o funil e colocar um vestido. A melhor parte foi que durante 1 semana ela não teve apenas 1 vestido mas sim… 3 vestidos.

O 1º durou cerca de 3/4 horas:

DSC_2668DSC_2684  O 2º durou cerca de 1 hora:

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O 3º durou o resto da semana, apesar de ter sido remendado várias, várias vezes e acabar todo rasgado. Reparem na evolução da 1ª foto para a 3ª foto. Foi ela que fez o restyling:

DSC_2691DSC_2877 DSC_2882Durante a semana em que andou com o vestido ela andava bastante triste, dava pena de olhar para ela. A única animação era quando tirávamos o vestido por breves instantes para ela não ficar tão deprimida. Com o vestido ela ganhou um estilo novo de andar que lhe fez merecer uma nova alcunha, patega, parecia mesmo uma pata choca… Por fim os pontos estão tirados, a cicatriz está linda, quase nem se nota.

Agora sem o vestido, ninguém a consegue apanhar. É vê-la a correr pela casa toda, salta por cima de tudo, só faz disparates. Acho que vamos arranjar outro vestido para ver se ela acalma. Está de novo feliz!

Novas aquisições cá em casa

Depois da visita às grutas, fomos visitar a uma feira anual de minerais e gemas na Rua da Escola Politécnica. Acho que ambos ficámos bastantes inspirados depois do que vimos nas grutas.

Apesar do espaço reduzido da feira, foi impressionante ver a quantidade de cristais, fosseis, minerais, pedaços de meteoritos, etc. Acima de tudo é impressionante ver o efeito criado pela combinação de cores, formas e texturas obtidos pela cristalização combinada de diferentes minerais. Claro que os cristais mais impressionantes vinham sempre acompanhados de um preçário a condizer.

Existiam também muitos fósseis, incluindo fosseis impressionantes de dinossauros inteiros, peixes, plantas, etc. Tudo à venda.

Recomendamos a visita a todos, mesmo que não sejam grandes fãs de geologia, há tanta variedade estética e de interesse que de certeza encontrarão alguma coisa que vos prenda a atenção. A feira é anual, por isso lá mais para o fim do ano não percam.

Nós não resistimos à tentação de trazer dois fosseis, uma parte de um geode de quartzo ametista e uma concha de Nautilus. Estão todos em exposição nas nossas prateleiras do corredor.

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Cobramos bilhetes para a exposição!

Visita ao centro da Terra…

No princípio de Dezembro, aproveitando os feriados, demos um saltinho ao centro da Terra, não só porque deve ser um sítio interessante mas em especial porque fazia um frio de rachar e pensámos que lá estaria mais agradável…

Para ser absolutamente sincero acabámos por não ir mais fundo que uns 110 metros em profundidade, mas apenas porque a Angie tem vertigens… se não tínhamos seguido…

Para fazermos isso aproveitámos as grutas de Mira D’Aire e de S. António. São sítios mágicos, de uma beleza muito própria, que a maioria dos Portugueses já devem ter visitado, mais que não seja em alguma excursão escolar. A maioria menos a Angie… a escola dela não era grande pedra…

Aproveitámos uma tarde de um dia frio e muito chuvoso para este passeio. A viagem passou pela serra de Mira D’Aire, o que por si merecia um passeio mais alongado, que há-de ficar para outro dia, e faz-se bem, num espaço de tempo relativamente curto. Por outro lado a viagem para as grutas de S. António foi bem mais complicada. Levantou nevoeiro e, com a chuva, não se via muito mais que uns metros à frente do carro. A estrada também não ajudava, apertada, em mau estado e com pouca sinalização. Para um sítio com alguma exposição turística não se compreende como podem os acessos ser tão maus.

Ficam as imagens a lembrar a nossa viagem Verniana.

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