Há 2 semanas voltámos das nossas férias, ao fim de um ano que mais pareceram 2 ou 3 já estávamos mais do que desesperados por uns dias de descanso. Assim, depois de uma semana super atribulada a anteceder a nossa ida e um atraso de um dia na nossa saída lá fomos nós a caminho de Aljezur. Como não podia deixar de ser, pelo caminho parámos em S. Torpes para tirar o pó ao equipamento de mergulho. A água estava quente e calma, perfeita para o snorkeling não fosse o facto de já terem começado as mares vivas (as do mar mesmo e não o programa de tv…) e o mar começar a ter alguns pedaços de algas a esvoaçar, o que limitava um pouco a visibilidade.
Das praias da linha de Aljezur vamos só salientar as condições perfeitas para a fotografia do meio aquático na praia de Monte Clérigo, as melhores que alguma vez tivemos, a surpresa da praia do Carvalhal, que não conhecíamos e nos deixou muito boas impressões e acima de tudo a praia da Bordeira, uma praia de dunas longas com ribeiro que enche na maré cheia, que nos deu um dos maiores sorrisos das ferias com a sua pacatez e isolamento. De resto, como sempre, Aljezur enche-nos as medidas, adoramos o ar que se respira por lá, a qualidade das praias, a calma, a variedade, enfim, tudo, até uma ida ao mercado é uma alegria.
Este ano tínhamos decidido fazer umas ferias bipartidas, para que não deixássemos de vivenciar Aljezur mas que nos permitisse explorar um pouco melhor as praias da costa Sul do Algarve. Ficámos sediados em Lagos, no parque da Turiscampo. As condições eram muito boas, bons espaços, boas condições sanitárias, piscina excelente, nada de especial a queixar excepto o facto de não terem uma zona de barbecue, o que nos impediu de fazer os nosso grelhados de verão que tão bem sabem. A escolha de Lagos prendeu-se com a promessa das praias da zona serem muito boas para o snorkelling. Visitámos as praias do Camilo e D. Ana mas infelizmente as condições não eram muito boas para o snorkelling pois o mar estava muito revolto e a água demasiado turva. Passámos ainda na praia da Marinha, na zona de Lagoa, eleita uma das melhores praias do mundo, e pudémos confirmar que realmente deve ser um sítio de eleição. De novo, infelizmente o mar já não estava em condições para o mergulho. Retirando o snorkelling da equação decidimos então aproveitar as águas quentes da costa mais oriental e assim fomos até à praia da Manta Rota e Oura. A Manta Rota foi uma das surpresas das ferias, sítio muito aprazível e organizado, com estacionamento gratuito, areia limpa, água transparente e muito quente. Estava um daqueles dias em que não há corrente a puxar na água mas mesmo assim há ondas relativamente altas… resumindo, estava perfeito. Acho que cada vez que íamos à água ficávamos lá por mais de 1h. A praia da oura foi outra das surpresas pois encontrámos lá um pouco de riqueza de vida marinha no chão rochoso da beira-água, que tanto nos delicia. Só foi pena o mar em si não estar muito favorável, com muitas algas e até algumas alforrecas…
Assim chegou o fim das nossas ferias, pelo caminho de volta ainda passámos por duas praias da zona de Vila do Bispo, a praia da Boca de Rio, uma praia de seixos enormes, muito bonita e muito pouco explorada e a praia da Salema, muito calma e simpatico, onde demos os últimos mergulhos do ano(?).
Os pontos mais altos das ferias deste ano foram o Carvalhal pela sua beleza e oferta em vida marinha, Bordeira pela paz e sorriso enorme que nos deixou ao longo do seu imenso areal e Manta Rota, pelas suas águas quentes.
1400km e 13 praias depois estamos de volta para enfrentar todos os stresses que começaram logo a cercar-nos.